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      José Eduardo Bettencourt não se demite
Apesar de assumir toda a responsabilidade pelo clube, o presidente do Sporting não prevê eleições antecipadas.


 

José Eduardo Bettencourt, presidente do Sporting
 

José Eduardo Bettencourt garantiu que, apesar do “muito mau momento” que o Sporting atravessa, a demissão não está no seu horizonte. Em entrevista à RTP, no passado dia 7 de Outubro, Bettencourt aproveitou para reiterar a confiança que tem no actual treinador da equipa principal de futebol: “Gosto imenso da forma como o Paulo Sérgio trabalha”.

Sobre Paulo Bento, Bettencourt recordou que fez tudo o que pôde para manter o treinador, referindo que “Paulo Bento merecia-me tudo”. Contudo, perante a contestação que o actual seleccionador nacional enfrentou, JEB admite que não teve outra alternativa que não fosse aceitar a sua demissão.

Quando confrontado com o facto de, num ano e quatro meses de mandato, ter tido já três treinadores e três directores desportivos, o líder dos leões reconhece que “às vezes não é fácil acertar à primeira” e acrescenta que é difícil encontrar o rumo certo após um longo período de estabilidade.

No seguimento das notícias que têm sido publicadas sobre o jogador Marat Izmailov, JEB esclarece que o Sporting fez tudo sempre no interesse do jogador e vai mesmo ao ponto dizer que “Izmailov é um óptimo rapaz”. Porém, para o presidente leonino, “é um jogador que mentiu” e, assim sendo, tem que enfrentar as consequências.

JEB alertou ainda para os problemas que o futebol português enfrenta. Sobre as mais recentes escutas do processo Apito Dourado, divulgadas no Youtube, mostra-se “chocado” pelo uso que lhes foi dado, mas acrescenta que “o conteúdo não pode ser ignorado”. Ainda assim, considera que “Pinto da Costa e Luis Filipe Vieira deviam fazer um esforço” para que este dossier fosse definitivamente encerrado e terminassem as polémicas com a arbitragem. Reiterando que não é um presidente “a prazo”, José Eduardo Bettencourt assume que “o objectivo é sempre ganhar”. Diz-se orgulhoso “pelo trabalho que estamos a fazer”, mas assegura que não está “agarrado à cadeira de presidente” e que, se for a vontade dos sócios, será o primeiro a pedir eleições.

     
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João M. Vargas
joaomvargas3@gmail.com