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      Comunicação e Democracia em discussão na Universidade Nova de Lisboa
III Congresso Internacional sobre Media, Jornalismo e Cidadania traz a Portugal grandes investigadores na área dos Media e da Comunicação Política.


 

 

Decorreu nos passados dias 8 e 9 de Novembro, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), o III Congresso Internacional de Media, Jornalismo e Democracia. Organizado pelo Centro de Investigação em Media e Jornalismo (CIMJ), o encontro contou com a participação de grandes nomes da investigação na área da comunicação a nível mundial. Para Nelson Traquina, presidente do CIMJ e da Comissão Científica do evento, os professores “Thomas Patterson, Barbara Pfetsch, Natalie Fenton e Dan Hallin apresentaram comunicações de excelente qualidade”.

Dividido entre sessões plenárias e sessões de comunicações livres, foram debatidos diversos temas em painéis como “Media, Jornalismo e Democracia – A Primeira Década”, “Media e Cidadania” e “Novas Tecnologias e Campanhas Políticas”. Um dos objectivos do congresso foi mesmo, segundo Nelson Traquina, levar “a audiência a interessar-se mais pela questão da comunicação política”.




Os vários convidados internacionais vieram de Universidades como Harvard, Califórnia, Londres, Berlim e Salford, além de uma estreita colaboração com instituições brasileiras. Quanto a nomes portugueses, a organização recorreu “à prata da casa, mas fizemos convites estratégicos”, como explica Francisco Rui Cádima, presidente do Congresso. Entre os nomes nacionais contam-se Adriano Duarte Rodrigues, da FCSH, Ricardo Jorge Pinto, da Universidade Fernando Pessoa e jornalista do Expresso e Diogo Vasconcelos, mandatário digital da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República.

Para Francisco Rui Cádima, “o balanço geral é muito positivo”, ainda que acrescente que não tenha havido tanta participação nas sessões temáticas da tarde de segunda-feira. O docente da FCSH refere ainda que “os alunos da casa poderiam ter estado em maior número”, apesar do auditório ter ficado quase esgotado, principalmente na sessão de abertura. Pela negativa, Cádima critica a comunicação social que “não deu quase nenhuma importância ao evento”.

Na sessão de encerramento do congresso, Francisco Rui Cádima abriu as portas a novas iniciativas do género, quer organizadas pelo CIMJ e pela FCSH, quer partindo dos próprios alunos. Sobre um novo encontro, Cádima adianta que está planeado “um quarto [congresso] sobre este tema para o segundo semestre de 2012”.

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João M. Vargas
joaomvargas3@gmail.com