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      Jovens incrementam currículo para entrada no mercado de trabalho


 

  A alta taxa de desemprego entre os jovens recém-formados tem levado os universitários à procura de diferentes atividades para melhorar o currículo. O objetivo é vencer a concorrência e garantir um espaço no mercado de trabalho.

Thiago Morão, estudante do 2º ano de Ciência da Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa, defende que “a faculdade não contempla a necessidade do mercado de trabalho”. Além de ter buscado especializações extracurriculares, o jovem é estagiário da Assessoria da Imprensa Estrangeira de Portugal (AIEP) e da Rádio Brasil, editor de desporto de um site português e colaborador de sites brasileiros.

A estudante de História da Arte e Comunicação Social Dayla Duarte também está bastante insegura sobre o futuro profissional. “O mercado de ilustração aqui é muito restrito. Se eu não conseguir algum freelancer, provavelmente vou ter que pensar em mudar de área, ou mudar de Portugal”, desabafa. No começo de abril, a estudante irá participar de um workshop numa escola de ilustração, em Bolonha – Itália.

Já para a brasileira Mariana Freitas, aluna do curso de Gestão Empresarial, a aposta é nas línguas. Possui o inglês e o português fluentes, matriculou-se no espanhol e no francês, e quer ir além: “Tenho muita vontade de fazer mandarim, acho que poderia abrir muitas portas no futuro”, conta.

Mais de 180 mil jovens entre os 25 e os 34 anos chegaram ao fim de 2010 sem emprego, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística. O quadro alarmante levou o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, a propor uma série de medidas para facilitar a inserção do jovem no mercado de trabalho. De concreto, nada foi feito ainda.

     
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Nathália Koslyk
nkpontes@gmail.com