Prestes a entrar no mercado de trabalho, finalistas do curso de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Socias e Humanas dizem ser contra a proposta de flexibilização laboral apresentada pelo líder social-democrata, Passos Coelho. “ Apesar de estar de acordo que mais vale um trabalho precário do que não ter nada, estas medidas a mim não me trazem novas perspectivas de trabalho. Em nada vão alterar este quadro lastimável de desemprego que se vive em Portugal” desabafou Didier Andrade.
Para Carla Santos, futura jornalista, não faz qualquer sentido os contratos a prazo orais, mostrando-se renitente quanto às medidas do projecto lei apresentado. “Vão gerar no fundo mais desemprego, aumentar a precariedade … querem iludir os jovens”lamenta.
Recorde-se que a proposta foi apresentada na Assembleia da República pelo PSD não tendo sido, todavia, aprovada com os votos contra do PS e da esquerda parlamentar. O estabelecimento de contratos a prazo orais e a termo ilimitado para jovens à procura do primeiro emprego e desempregados inscritos nos centros de emprego há mais de seis meses são as medidas excepcionais até 2014 apresentadas.