Na passada quarta-feira, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, promoveu o primeiro “Dia ERASMUS”. A iniciativa contou com sessões de apresentação onde antigos estudantes do programa ERASMUS, partilharam as suas experiências, aconselhando e desmistificando preconceitos relativos ao facto de se estudar num país estrangeiro.

Num momento de crise económica, em que a integração de estudantes no mercado de trabalho nacional é cada vez mais difícil, a ida para o estrangeiro pode ser a porta que faltava para um futuro melhor. Assim, com a realização deste dia procurou-se “ dar informação aos estudantes e aumentar o seu nível de participação em ERASMUS, através de uma conversa informal com quem já passou pela experiência”, afirmou Francisco Caramelo, aos jornalistas. O coordenador do Programa ERASMUS reconheceu que, embora haja ainda muito trabalho por fazer,tem-se dado passos importantes no sentido de melhorar o acolhimento aos estudantes.

Filipa Santos, aluna da Faculdade interessada no programa ERASMUS, confessou que este dia “já devia ter chegado há mais tempo” para que os alunos se sintam mais confiantes em estudar noutro país. Foi com este fim que Madalena Barreto, antiga estudante de ERASMUS em França, se terá dirigido à Direcção da Faculdade, apelando à realização de mais esforços de integração de alunos estrangeiros. A acção de Madalena resultou no actual desenvolvimento de uma rede de “Buddys” e de uma página no facebook para os alunos em ERASMUS.

Um dia depois do evento, Teresa Alonso, coordenadora do Gabinete de Recrutamento e Intercâmbio de Alunos da FCSH, admitiu que “o evento correu bem”. A coordenadora disse, no entanto, que a instituição “quer ir mais longe, quer fazer melhor”. Esta foi a primeira vez que um evento do género aconteceu na Faculdade Nova de Lisboa, mas fica a promessa de que, para o ano, o evento será para repetir.