Realizou-se na FCSH, no passado dia 7 de Março, o primeiro Erasmus Day, uma iniciativa organizada pelo Gabinete de Recrutamento e Intercâmbio de Alunos, com o objectivo de promover o programa Erasmus e possibilitar a troca de experiências entre alunos.Teresa Alonso, coordenadora do Gabinete de Recrutamento e Intercâmbio de Alunos, justifica a organização deste evento com a “necessidade de mobilizar cada vez mais os estudantes”, fazendo-o através da partilha de experiências entre alunos que já fizeram o programa Erasmus e aqueles que o pretendem fazer. Perante a existência de algumas dúvidas e receios em relação a este programa de mobilidade, o evento pretendia ainda desmistificar algumas destas questões.
Com uma preparação de cerca de dois meses, o evento decorreu durante praticamente todo o dia, onde foram incluídas apresentações feitas pelos próprios alunos. Uma destas apresentações foi feita por Thiago Maia Mourão. O estudante de Ciências da Comunicação falou da sua experiência na cidade italiana de Pádua. Para além de abordar aspectos práticos como alimentação, transporte e a língua, Thiago deixa ainda um conselho: “Não tenham medo se não conhecem a língua”, reforçando que a comunicação torna-se mais fácil com um pouco de esforço e com o decorrer do tempo.
Rossano Figueiredo e Inês Ferreira, alunos de Geografia e Planeamento Regional, foram juntos para a cidade espanhola de Salamanca. Uma opção justificada pela existência de duas vagas, pela língua e pela proximidade geográfica. Destacam como ponto forte da experiência o facto de terem conhecido muitas pessoas diferentes e consideram que houve “uma grande aprendizagem a nível pessoal”. Mas nem tudo foi positivo – os dois estudantes lamentam o atraso na atribuição da bolsa Erasmus, que os poderia ter ajudado nas despesas. A bolsa Erasmus chegou tarde, pouco antes de regressarem a Portugal.
No actual contexto , as despesas inerentes a um programa de mobilidade são umas das maiores preocupações dos estudantes. Relativamente à atribuição tardia da bolsa Erasmus, Francisco Caramelo, subdirector da FCSH, afirma que “É um factor que tem vindo a melhorar mas há que melhorar ainda mais” de modo a que os estudantes possam realizar o programa de mobilidade com mais “segurança”.
Após o evento, Teresa Alonso faz um balanço. Apesar de ainda não terem sido analisados os dados relativamente ao número de visitantes e à afluência, é possível afirmar que o evento foi “muito positivo”, em especial devido às “boas críticas e bom feedback” obtidos.