A partir dos princípios elaborados pelo Projecto Jornalismo e Sociedade, os moderadores Prof. Gustavo Cardoso e Prof. António Granado incentivaram o público a participar. Uma das questões mais debatidas foi o imediatismo e a rapidez com que a informação circula. Os jornalistas concorrem agora com os cidadãos, que dispõem por vezes de informação mais especializada, como refere Adelino Gomes.

Outra questão amplamente debatida foi a sustentabilidade do jornalismo. Para o jornalista Paulo Querido, “a sustentabilidade é um problema que se enfrenta com a modernização tecnológica da profissão” e daí surge a necessidade de encontrar novos modelos de negócio. Pedro Coelho, jornalista, refere os efeitos e constrangimentos de uma mercado até aqui sustentado pela publicidade, que sofre agora com a perda de receitas.Miguel Gaspar, director adjunto do Público, propõe uma solução.

No entanto, prevê ainda que o actual modelo de negocio, sustentado pelo papel, se mantenha durante mais uns anos.

A Internet veio revolucionar a forma de fazer jornalismo e é consensual que as suas potencialidades devem ser aproveitadas de forma positiva. No entanto, o percurso ainda está no início e são vários os constrangimentos existentes.

Conclui-se que é necessário um maior investimento nos meios digitais, através de recursos humanos e tecnológicos.