É através de um Flash mob que o BUL pretende reivindicar a falta de pessoal em vários núcleos essenciais da faculdade, tais como: secretaria, cantina, limpeza e biblioteca. Além disso, protestam contra o aumento do prato social e da sua falta de qualidade. Segundo os manifestantes, o que está na origem destes problemas, é a falta de financiamento no Ensino Superior, que resulta daquilo a que chamam, uma política intencional para a sua destruição elitização. Sofia Lisboa, representante do BUL, explicita a situação.

A Brigada Universitária em Luta está junta há mais de um ano, altura em que começaram a organizar-se, a discutir e a identificar os problemas da FCSH, tentando definir estratégias e formas de intervenção. O seu grande objetivo é consciencializar os estudantes da faculdade e trazê-los para a luta. Sofia Lisboa: “os jovens não se podem demitir daquele que é o seu papel fundamental de geração: temos o nosso futuro pela frente, não estamos cansados e não nos podem calar!”

Além de protestos, o BUL participa em manifestações, pinta grandes faixas, realiza abaixo assinados e aposta na conversa com os estudantes. Agrega-se assim ao Movimento Estudantil, um movimento social por excelência, que pretende lutar e garantir o direito dos jovens a acederem aos mais elevados graus de ensino, como está previsto na Constituição portuguesa.

O evento iniciará com a música “Acordai”, de Fernando Lopes Graça e seguir-se-á a leitura de uma moção escrita pelo BUL. As expectativas são altas, uma vez que contam com o clima de descontentamento e de contestação que se tem vivido.

Nota: Flash mob corresponde a uma aglomeração instantânea de pessoas num dado local, para realizar uma ação considerada invulgar. Tudo está preparado previamente, muitas vezes a partir da divulgação em redes sociais ou através dos meios de comunicação social.