Mesmo superlotada, Erasmus Party agrada estudantes estrangeiros Apesar de não ter suprido a demanda por bebidas, a festa garantiu diversão aos universitários na Residência Universitária Alfredo de Sousa
A Erasmus Party tinha por objetivo integrar os estudantes estrangeiros da Universidade Nova de Lisboa e lhes proporcionar diversão. A considerar os depoimentos de pessoas presentes, a festa cumpriu seu papel, mesmo lidando com alguns problemas como o grande número de pessoas presentes e a estrutura menor preparada para o evento.
Segundo João Marreiros, membro da Comissão dos Residentes da Residência Universitária Alfredo de Sousa e um dos organizadores do evento, a festa teve um grande problema: a quantidade de pessoas presentes. “Nem tudo correu bem. Veio muita gente. Ficamos sem cerveja muito cedo”, conta.
Para Anastasis Tsitsipas, que veio da Grécia para estudar Antropologia e mora na Residência Alfredo de Sousa, o único problema da festa foram os bares. “Deveria haver mais um bar a servir as bebidas, pois o que havia estava superlotado”, reclama.
Por outro lado, o alto índice de comparecimento evidencia o cumprimento do objetivo da festa, que era reunir e socializar os alunos Erasmus na comunidade universitária. “Depois da festa mantive mais contato com alguns estudantes estrangeiros aqui da Residência”, revela Marreiros.
Integração e trabalho
O estudante brasileiro Fábio Kakudate veio a Lisboa em setembro. Mesmo com o pouco tempo como residente na Alfredo de Sousa, sentiu-se à vontade para, inclusive, trabalhar durante a festa. “Eu me voluntariei. Mandaram-me para o bar, fiquei vendendo as fichas. Depois me voluntariei para ser DJ também e dar uma animada na galera”, explica.
Apesar dos pontos negativos, Tsitsipas é favorável às festas na Residência. “É uma maneira boa, barata e próxima de nos divertirmos”.
O evento ocorreu no dia 4 de outubro no bar da Residência Universitária Alfredo de Sousa. Além de bebidas como cerveja, shots, água e sumos, a festa contou também com kebabs feitos na hora.