Numa conferência sobre o poder local no século XXI, António Costa sublinha a importância de uma política direccionada aos cidadãos. Enquanto a reestruturação de freguesias acende discussões, António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, esclarece as vantagens desta e de outras mudanças, durante a conferência “Poder Local no século XXI”, do último dia 11 na Universidade Nova de Lisboa.
Começa por apresentar alguns dos problemas existentes e que levam à necessidade de reestruturação, que se resumem a “uma falta de mecanismos de participação directa dos cidadãos na cidade” afirma o autarca.
As soluções apresentadas passam pela tão discutida reorganização das freguesias, mas também por “uma governação participada, de proximidade”, acrescenta António Costa. Contam-se entre os exemplos as reuniões descentralizadas da Câmara, em que, uma vez por mês, estas são feitas noutro local, para chegar a outros cidadãos ou o orçamento participativo, em que o poder de decisão é dado aos cidadãos, que votam nos projectos que querem ver financiados.
Tudo com o objectivo de “envolver mais os cidadãos e aproximar a capacidade de resposta a problemas e a pessoas” conclui o autarca lisboeta.