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      “A poesia é para comer”


 
 

Foi no dia 13 de Março, pelas seis e meia da tarde que, timidamente, se foi juntando um pequeno grupo em volta de uma mesa no espaço AE, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Era hora de partilhar versos, trechos e rimas acompanhados de chocolate, bolinhos de canela, chá, vinho e amendoins.

“A poesia é para comer” foi o nome com que o evento organizado por Guilherme Borges Pires, membro da Associação de Estudantes, foi baptizado. O nome deve-se a um verso da poetiza Natália Correia que reza assim “ó subalimentado do sonho/ a poesia é para comer". E, de modo a honrar o repto assim foi, um pouco mais de uma dúzia de pessoas juntou-se e, pelas sete da tarde de uma FCSH calma, sentou-se num ambiente intimista para “trocar poesia por migalhas”.

Durante cerca de uma hora a voz de alunos da FCSH fez ouvir poetas portugueses, brasileiros e moçambicanos, entre eles Vinicius de Morais, António Aleixo, José Régio, António Gedeão, Mário Cesariny, Sophia de Mello Breyner, Fernando Pessoa, Mia Couto, entre outros, e houve ainda espaço para a leitura de poemas de autor.

Este foi o primeiro encontro de vários que a AEFCSH pretende dinamizar sob o mote “A poesia é para comer”. No próximo espera-se mais gente e ainda mais poesia, pois como já dizia Fernando Namora, a poesia é “como uma vida que vagueia/ pelo mundo” e parece agora que ela vai andar a vaguear pela FCSH.

     
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Catarina Lopes
clopes.4fm@gmail.com