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      Empresas Sociais apresentam crescimento positivo em tempos de crise
BIOVILLA


 

Fundador da Biovilla, Dr. Filipe Alves
  O fundador da Empresa Social Biovilla, Dr. Filipe Alves, no âmbito da conferência “A Gestão e o Papel da Economia Social”, esclareceu que as estruturas que têm uma base social não são afetadas pela conjetura económica e, por isso, denotam um crescimento positivo em termos de empregabilidade, vendas e organizações de ano para ano. O evento teve lugar no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, no passado dia 12 de Março.

Uma empresa social diferencia-se das restantes empresas porque se centra não só em obter lucro mas acima de tudo em "gerar impacto e valor social". Foi neste sentido que o economista fundou o projeto "Biovilla – sustentabilidade à mão de semear", que tem vindo a crescer significativamente desde 2010.

O orador convidado afirmou que a crise o obrigou a pensar de forma diferente. Por isso, idealizou um projeto que permitisse ao consumidor aceder a produtos biológicos e serviços sustentáveis a preços justos e aceitáveis: "A Biovilla pretende ser a marca em Portugal onde o conceito de sustentabilidade seja implementado na sua plenitude, ou seja, onde os valores e ideais ambientais, sociais e económicos se interliguem de uma forma consistente, auto-suficiente e eficiente. Esta é a chave do sucesso".

Apesar do sector social, segundo o Instituto Nacional de Estatística, representar apenas 5% da economia portuguesa o fundador da Biovilla recorda que já existem outros grandes exemplos de sucesso nacional como a ColorAdd, MoviJovem, AGROS e o Instituto Piaget.

     
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Mafalda Miguel
Mafaldamiguel12@hotmail.com