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Bárbara Ótão
Mónica Fonseca

Ciências da Comunicação,
4º Ano, 1999/2000

16 Junho 2000

União Europeia: a maioria das vítimas de violência doméstica são mulheres

Um problema sem distinção de classes

Uma em cada cinco mulheres foi vítima de violência doméstica pelo menos uma vez na vida, na União Europeia (UE). Os dados revelam que 98% das vítimas são mulheres, mas apenas um em cada 20 crimes de agressão é comunicado à polícia.
Este panorama põe a descoberto a violência no lar como um problema que atravessa todas as classes sociais, em que 25% das agressões registadas foram cometidas por um homem sobre a sua mulher ou companheira.
Face à incidência deste fenómeno, a Comissão Europeia reafirmou no ano passado o princípio de que os direitos das mulheres são parte integral dos direitos humanos universais, numa campanha de sensibilização contra a violência no lar.
As instâncias europeias despertaram para o tema da violência doméstica em 1996, quando se constatou a prática crescente de tráfico de mulheres. Em 1997, é lançado o programa Daphne, cujo objectivo consiste no combate à violência para com as mulheres e as crianças. Reforçado este ano por mais quatro anos, este programa disponibilizou 20 milhões de euros (cerca de quatro milhões de contos) que permitam às organizações não-governamentais (ONG) da UE, e de países candidatos à adesão, dar todo o apoio às vítimas deste fenómeno.
O Parlamento Europeu (PE) tem vindo a emitir desde 1997 uma série de recomendações aos países-membros, que visam a introdução de legislação específica que proteja as vítimas e combate a impunidade dos agressores. Em Portugal, a Assembleia da República (AR) aprovou no dia 6 de Abril o projecto do Partido Comunista Português (PCP) que tornou a qualificar a violência doméstica como crime público. Este projecto abre, no entanto, um precedente, pois permite à vítima interromper a investigação caso o deseje.

 

 

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