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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

 

 

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Bárbara Ótão
Mónica Fonseca

Ciências da Comunicação,
4º Ano, 1999/2000

16 Junho 2000

Violência doméstica aumenta em Portugal

Em 1999, o Ano Europeu Contra a Violência sobre as Mulheres, 3358 pessoas foram maltratadas dentro das suas próprias casas em Portugal.
Os números da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vitima) revelam um crescimento de 15 por cento em relação ao ano anterior, mas a verdadeira realidade continua oculta pois esta é ainda uma questão considerada tabu.
Dos 4782 processos analisados pela APAV referentes a vários tipos de crime, 70 por cento inscrevem-se como violência doméstica.
O cônjuge/companheiro é o responsável pela maioria dos casos de maus tratos – 66,6 por cento do total. A ameaça/coacção representa 13,6 por cento dos processos.
As vítimas são sobretudo mulheres, seguidas das crianças, não sendo possível fazer um retrato tipo dos agressores. Tratam-se de pessoas tidas como normais e que se mostram bastante delicadas em público.
O presidente da APAV, Manuel António Ferreira Antunes, alertou a comissão parlamentar para a Paridade, Igualdade de Oportunidades e Família para a necessidade de tornar eficaz o apoio à vítima.
"Se o sistema de justiça criminal e o serviço social não tiverem a capacidade de resposta adequada, a vítima provavelmente poderá não ter outra opção a não ser a de regressar à relação de violência", disse.
Com gabinetes espalhados por todo o país, a APAV foi especialmente procurada em Lisboa, onde foram tratados 38% dos processos, e em Cascais, com 19%. As delegações de Loures e Faro foram as que receberam menos pedidos de apoio.
Perante o crescente número de casos de violência doméstica por toda a Europa, a União Europeia tem emitido recomendações aos Estados-membros para que introduzam alterações legislativas específicas.

 

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