Texto nº4 |
Diz ao rei, o meu senhor, o meu deus sol: assim fala Abdu-Heba, o teu servo. Prostro-me a ambos os pés do rei, meu senhor, sete vezes e sete vezes. (...) Sou um pastor do rei e o que colecta o tributo real. Não foi o meu pai e não foi a minha mãe mas sim o braço do poderoso rei que me puseram na casa do meu pai. (...) Que o meu rei mostre preocupação com a sua terra! A terra do rei está perdida; é-me tirada integralmente; há guerra contra mim (...). Tornei-me um barco no meio do mar! O braço do poderoso rei conquista a terra de Naharaim e a terra de Cush, mas agora os Apiru capturam as cidades do rei. Não há um único governador do rei que permaneça – todos pereceram! (...). Que o rei cuide da sua terra; que o rei decida e envie arqueiros para a sua terra! Mas se não houver arqueiros aqui este ano, todas as terras do rei , o meu senhor, estarão perdidas.
(ANET, pp. 272-73)