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Roche Farmacêutica - Portugal

Quantas empresas estão dispostas a disponibilizar funcionários no seu horário de trabalho para fazer voluntariado? Não muitas, com certeza.

A Roche, empresa de produtos farmacêuticos, constitui um caso paradigmático e foi pioneira numa iniciativa deste género. O projecto surgiu da vontade do director-geral da empresa repetir em Portugal a experiência que teve nos Estados Unidos da América. Durante 1999, 30 funcionários, cerca de dez por cento dos empregados da Roche, aderiram a esta iniciativa e prestaram serviço de voluntariado em conjunto com a AMI.

Segundo João Frias Pereira, assessor de comunicação da Roche, o voluntariado funcionava em duas vertentes. «No Centro Porta Amiga das Olaias, tínhamos uma equipa todas as terças-feiras à hora de almoço a servir refeições, lavar a loiça, tratar da roupa. Tínhamos outra equipa em Cascais que fazia o acompanhamento escolar de crianças, todas as sextas-feiras à tarde».

Para o assessor da Roche, o voluntariado não é novidade. «Já tinha feito voluntariado quando estudava. Para além disso, tinha sido escuteiro e fazíamos muitas destas iniciativas. Estive na Sopa dos Pobres, que é uma realidade um bocado dura, fiz algum trabalho de solidariedade com presidiários e depois tive esta experiência com a AMI».

João Pereira esclarece que o objectivo da iniciativa era envolver as pessoas no projecto e não se limitar a passar o cheque, que é o que as empresas optam por fazer. «Foi muito positivo, porque havia muitas pessoas que nunca tinham feito voluntariado e que despertaram para um realidade que não conheciam.»

O projecto encontra-se agora suspenso para reformulação «O que aconteceu foi que no início havia muita gente a aderir e, com o tempo, as pessoas começaram a dispersar. Acabava por ser um núcleo duro mais restrito que mantinha um voluntariado permanente».

Enquanto a Roche não voltar a pôr o seu projecto em marcha, Portugal continua sem empresas que adiram a esta forma de solidariedade social. «Há o sentimento de que é um projecto válido que deve continuar. As empresas só têm a ganhar com isto porque ficam com trabalhadores mais motivados. É um projecto em que a Roche quer continuar a investir no futuro».

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