Sumário
A Internet como ponto de partida
para a preparação de trabalhos jornalísticos. A utilização da Internet nas
redacções. LEITURAS.
A Net como
ponto de partida para a realização de trabalhos jornalísticos
A Internet pode ser um bom ponto
de partida para a preparação de trabalhos jornalísticos sobre os mais diversos temas.
Para além da procura de simples informação, a Net dá-nos ainda a hipótese de ler
outros textos jornalísticos sobre o assunto em causa ou de contactar fontes
especializadas no tema que nos interessa abordar.
Os motores de pesquisa são,
normalmente, um bom ponto de partida, se queremos procurar informação de
"background" sobre um tema. É por esse motivo, como vimos na aula 4, que nos devemos habituar a trabalhar com os diversos motores
de pesquisa, directórios ou meta-motores, de forma a procurarmos informação da forma
mais eficaz possível.
Da experiência da tarefa 5,
sabemos também que diferentes motores obtêm resultados bastante diferentes, razão pela
qual devemos efectuar a nossa pesquisa em diferentes "sites", com palavras
diferentes, isoladas ou integradas em frases.
Devido ao facto de a maioria da
informação na Internet estar escrita em língua inglesa, as palavras ou frases a
procurar deverão ser escritas em inglês. Dessa forma, conseguimos certamente melhores
resultados do que com as palavras apenas em português.
A leitura de outros artigos
jornalísticos sobre o tema em que estamos interessados pode ser feita acedendo a
"sites" de órgãos de comunicação social. Muitos "sites" permitem a
leitura das edições dos últimos dias (sem qualquer custo adicional); outros
"sites" possuem arquivos gratuitos bastante razoáveis, que chegam a recuar
vários meses; outros "sites" ainda possuem muitos anos de arquivos de várias
publicações (mas esses normalmente cobram pelo acesso).
O mais conhecido
"site" com conteúdos de vários órgãos de comunicação social
norte-americanos (com dezenas de anos de arquivos) é o Lexis-Nexis. Ainda que individualmente seja muito
caro possuir uma conta no Lexis-Nexis, muitos órgãos de comunicação social têm acesso
a esta gigantesca base de dados, cuja consulta é indispensável antes de iniciar qualquer
trabalho jornalístico nos EUA.
Em Portugal, é o jornal Expresso que possui a maior base de dados de artigos
"online", permitindo uma pesquisa da actualidade
até à edição de 19 de Julho de 1997.
O contacto com as fontes pode
também ser feito através da Internet, sendo que cada vez mais jornalistas em todo o
mundo estão a utilizar esta forma de comunicação. Para além da possibilidade de uma
resposta mais rápida (do que um fax, por exemplo), a mensagem de correio electrónico tem
a vantagem de encontrar sempre o seu receptor, que não precisa de estar disponível no
momento do contacto (como acontece com um telefonema).
A utilização
da Internet nas redacções
Para além da recolha de informação para a elaboração de
artigos jornalísticos, a Internet é também utilizada nas redacções para a leitura e
consulta dos outros órgãos de comunicação social, concorrentes ou não.
Ler logo pela manhã The
Washington Post, o Jornal do Brasil ou Il Corriere della Sera é um privilégio só possível
através da Internet. Como privilégio é ouvir a edição da National Public Radio dos EUA ou ler as notícias da cadeia
de televisão ABC da Austrália.
Dependendo da secção para a qual trabalham, os jornalistas
habituaram-se, dentro das suas próprias redacções, a procurar informação em
"sites" especializados na Web.
Desde há alguns anos que o Eurekalert,
um "site" da responsabilidade da American Association for the Advancement of
Science (AAAS), se tornou indispensável para todos os jornalistas de ciência de todo o
mundo. O Daily Briefing do
Project for Excellence in Journalism ou o Media
News de Jim Romenesko tornaram-se indispensáveis para conhecer as notícias sobre
média nos Estados Unidos.
LEITURAS
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